terça-feira, 18 de setembro de 2012

Primeiro dia de aulas ( de novo... )

Novo ano, vida nova. É normal que se faça um primeiro balanço do início das aulas. Pais, alunos e professores, todos estão na expetativa. Esperam-se melhores tempos e tentamos equlibrar-nos entre o real (realidade educativa) e o que se espera desse mesmo real. Por mim, gostaria que que as utopias educativas se tornassem realidade. Gostaria que os Professores fossem (na realidade) professores/investigadores, tal como aprendi na Faculdade; gostaria que os professores fossem professores “do cuidado”, que conseguissem acolher e atender cada um dos alunos, tal como eles merecem, indo ao encontro do tal 'ensino personalizado'; gostaria que os professores fossem vistos ( e fossem efetivamente... )como guardiões da cultura, orientadores de saberes fundamentais e de competências básicas, que contribuíssem para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos. Na realidade e infelizmente, os professores gastam mais tempo nas obrigações burocráticas do que em momentos de investigação, estudo e atualização. Na realidade e infelizmente, os professores sentem-se obrigados a um ensino de massa, expositivo, dirigido a todos, não conseguindo atender a cada um, à realidade pessoal de cada um. As grandes Turmas e as tarefas paralelas (Relatórios, Atas, Observatórios, acompanhamentos de casos, etc etc) deixam pouco tempo para concretizar as 'utopias' pedagógicas. Os professores ficam com menos tempo para tarefas pedagógicas e científicas, que, afinal de contas, são as tarefas/funções específicas da profissão docente. Por mim, preferia de ser professor de cada um dos meus alunos, do que ser professor de todos. Gostaria de ser professor de pessoas e não de indivíduos.

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